A comunicação parte de uma prática que trás resultados a
longo prazo, prova disso é que ninguém nasce sabendo falar, se expressar. Quando o individuo aprende a exercer a autocomunicação, sua relação com o outro ganha em qualidade, passando a haver maior
interação e ajudando no desenvolvimento de novas idéias.
A autocrítica proporciona resultados e trás crescimento, o
sujeito aprende a renovar os pensamentos o que o auxilia na provável descoberta
de potencialidades, tais ações proporciona segurança e transmite
confiabilidade.
O processo de comunicação pode sofrer inúmeras
interferências (interno-externa) e com isso dificultar a influência mútua. Quanto
mais transparente e honesta a mensagem é transmitida melhor será absorvida.
A locução tem o poder de emitir pensamentos automáticos,
sentimentos e emoções até então contidas, mas carregadas de pré-conceitos. O discurso imprime, declara, confessa idéias implícitas, porém impregnadas de mensagens positivas e/ou negativas.
A comunicação não passa exclusivamente pela esfera da cognição,
ela mexe com todos os sentidos, com várias potencialidades de entendimento peculiar
a cada sujeito. Quando alguém transmite algo, está ali intrínseco o seu conhecimento,
entendimento, história, sonhos, medos, projetos e ambições.
Na relação interpessoal a comunicação pode ser uma poderosa aliada
para contextualizar o que se almeja do outro. As palavras não têm vida própria quando ditas isoladamente,
elas estão inseridas nas circunstâncias, têm efeitos, mexe com as emoções e
habilidades de quem a transmite e de quem as recebe.
Pensar, refletir, ordenar, submeter-se a uma análise ou auto-análise ajuda no processo de entendimento.
Pensar, refletir, ordenar, submeter-se a uma análise ou auto-análise ajuda no processo de entendimento.
O ato de comunicar por si só não faz ponte o outro em questão
precisa alcançar a mensagem transmitida. Uma locução limitada não estabelece
relação, oposto a isso, afasta e por vezes destrói relações.
Não é nada fácil iniciar uma conversação onde existem ruídos
e sombras, onde há desacordos. Neste sentido o “ponto cego” não comporta interferência,
não percebe as falhas, não visualiza as ações, não entende e por isso crítica,
condena e subjuga.
Algumas dos maiores falhas cometidas pelo ser humano é a comunicação,
que tem grande teor de pré-conceitos, reforçados por mito e tradições. O sujeito não se permite entender, fechasse
para o novo, desrespeita e reprime.
Quem não se comunica perde oportunidade, não faz relação, poucas
são as pessoas que conseguem transmitir de forma segura suas idéias, ter clareza
no falar. Quanto menos fissura tiver a comunicação mais fácil chegara e mais eficácia
terá.
É importante deixar claro que a comunicação não depende só de
quem noticia, o receptor não está passivo, contrário disso, ele é a parte
fundamental da conexão, pois suas emoções, sensações e histórias têm grande
participação nessa relação.
O ponto cego da comunicação é o que o sujeito transmite e não
percebe.
Jacqueline Meireles
Psicóloga/Consultora
Psicóloga/Consultora
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