Amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo, essa é a proposta poliamoristas,
relação que se baseia na total liberdade afetiva, sexual e social. Amor sem
limites, amor com pleno arbítrio entre os pares, ofertando ao individuo todo direito
de viver afetivamente e sexualmente múltiplas relações.
Esse é o Poliamor!
Está é uma modalidade de envolvimento surgiu nos Estados
Unidos aproximadamente há 20 anos, mas vem ganhando simpatizantes por tudo o
mundo, o fato das relações serem associada à liberdade, a não monogamia ou poligamia
permite ao sujeito ter experiências sexuais amorosas sem que se configure
traição.
Muitos podem entender este novo modelo de envolvimento como
relacionamento aberto, contudo há diferenças, e tais diferenças surgem claramente.
Na relação aberta o contrato se baseia principalmente em um encontro casual,
não duradouro, não fixo, sem compromisso.
No Poliamor existe o compromisso real e consentido entre os
casais, o que não deixa espaço para supostas mentiras. O poliamor trás para o
casal o sentido de liberdade, verdade, transparência, honestidade, desse modo,
o afeto é concedido, aceito e proclamado.
Oposto ao amor romântico, no Poliamor não existe a idéia de
posse, não há idéia de pertencimento, da alma gemia, do outro que completa a parte
em falta, da idealização romântica de Romeu e Julieta.
Falar sobre poliamor em nossa sociedade culturalmente monogâmica
soa como agressão aos princípios morais, preceitos religiosos. Fato e que o
sujeito não é biologicamente monogâmico, este preceito foi pregado pela cultura
como forma de civilizar o homem e transmite-lhes responsabilidade conjugal.
A monogamia pode ser entendida como um valor a ser seguido, apego,
importância no sentido ético de respeito ao outro, ao contrato que junto foi estabelecido.
Cabe ao individuo ter o autoconhecimento para saber que tipo de relação deseja com o seu par. Independente de que modalidade almeje existe a possibilidade de escolha e está talvez seja o fator mais positivo e significativo para o casal.
Cabe ao individuo ter o autoconhecimento para saber que tipo de relação deseja com o seu par. Independente de que modalidade almeje existe a possibilidade de escolha e está talvez seja o fator mais positivo e significativo para o casal.
Escolher a quem amar, se entregar, respeitando o outro e suas
limitações são sinais de maturidade, compromisso, respeito e responsabilidade. As
relações vêm ganhando novos formatos e hoje não existe mais aquela idéia de padronização
do amor.
Na realidade não existe formulas de amor, de amar, de se
viver bem eternamente, cabe aos casais identificar o que deseja entre seus
desejos, suas perspectivas relacionadas ao outro e a relação, bem como é importante
estar atento as possibilidades psicoemocionais do par que se disponibiliza ou
não a atender tal demanda.
Ciente que, o dialogo em qualquer modalidade de relação é
fundamental, evita problemas futuros e fortalece a união.
Vamos refletir sobre o Poliamor...
Programa Pé na rua - Quadro Diga aí
Apresentação Ivan Morais Filho, tendo a minha participação!
Jacqueline Meireles
Psicóloga/Consultora
Psicóloga/Consultora
Jacqueline, boa tarde!
ResponderExcluirEstou escrevendo sobre o Poliamor e, durante as pesquisas, me deparei com seu artigo.
Gostaria de conversar mais a respeito com você a partir de uma prospectiva psicológica.
Poderia entrar em contato comigo para podermos conversar mais?
Seguem meus contatos.
(71) 9.9401-4300
igortripodi@hotmail.com