
Oriunda do latim, o termo crise tem a mesma equivalência da palavra vento. Indica, assim, um estágio de alternância, no qual uma vez transcorrido diferencia-se do que costumava ser. Não existe possibilidade de retorno aos antigos padrões.
Para a psicologia, o conceito crise é proveniente de mudanças a nível biológico, psicológico e/ou social, que exige da pessoa ou do grupo um esforço suplementar para manter o equilíbrio ou estabilidade emocional.
A crise em si não é um determinadamente ruim, o que vai determinar são os recursos internos ou externos e a forma como a pessoa vai viver e elaborar a crise. Sabe-se que a palavra crise representa e acarreta certa vulnerabilidade, pois faz referência a acontecimentos caóticos, desastrosos, perdas, sofrimentos e variações emocionais. Mas, não é de todo verdade. O que vai determinar, muitas vezes, é como cada pessoa no momento da crise se percebe de fato.
Contudo, a crise pode representar também mudanças e transformações positivas. Ela aparece como forma de mostrar que toda ação terá resultado direto ou indireto, independentemente de que tipo de desordem aconteça quer seja a nível econômico, social ou emocional, ela está ali sinalizando, apontando que há uma necessidade de ajuste e mudança.
Nossa sociedade vive se reajustando a novas regras e padrões comportamentais. Nada é fixo, tudo é transitório, as leis que regem as atitudes e as formas comportamentais hoje, poderão não servi amanhã.
Para a psicologia a crise é vista como uma oportunidade de crescimento.
Jacqueline Meireles
Psicóloga/Consultora
Psicóloga/Consultora
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