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Ano Novo... Velhos ressentimentos!


O fim do ano se aproxima e o que mais todos pensam é em se confraternizar, mas junto a tantas expectativas e planos de inicio de ano existem velhos e quase inesquecíveis ressentimentos, que vêem sendo alimentados e perpetuados ao longo dos anos passados.
A proposta de um novo tempo é muito bela para os corações ansiosos por um futuro melhor, porém não é apenas a passagem de um ano para o outro que fará com que os antigos ressentimentos e sofrimentos vivenciados sejam cessados.
Seria maravilhoso se junto com a virada do ano as pessoas pudessem esquecer tudo de ruim que lhe ocorreu no passado, mudar as paginas da vida, reescrever sua história. 
No entanto, o fim de cada ano dá ao ser humano a possibilidade de ascender à esperança de um novo recomeço. Imaginar as tantas possibilidades de mudança, transformação, criação, planejamento e reflexão.
Como seriam as pessoas caso modificassem seus sentimentos a cada virada de ano, sua forma de viver, conduzir e perceber as situações que por ventura as levaram a transpor tantos obstáculos?
O termino do ano é uma oportunidade para que todos possam fazer uma reavaliação dos erros cometidos no passado, junto a ele aprenderem com as dificuldades enfrentadas.
A vida é composta de pequenos momentos, entretanto o significado será peculiar para cada individuo. Viver é transformar a cada dia o desejo de sobreviver às dificuldades, sofrimentos e angustias que por ventura estão presos a tantos ressentimentos.
Para Freud, todo o indivíduo tem grande predisposição orgânica para ceder ao corpo algum tipo de conflito. Muito do adoecer repentino é fruto do processo de somatização. O corpo neste caso faz representação do sofrer, gerando o adoecer.

Guarda-se mágoa ou faz de conta que ela não existe. Mas ela existe como ponta de um “iceberg”, o que se vê são pequenos espinhos superficiais escondendo uma enorme camada e profunda de ressentimentos.
Uma coisa é certa, os sentimentos ruins não são extintos de uma hora para outra, eles levam tempo, esforço e muita vontade de mudá-los. É fundamental reconhecê-los para que possa ser iniciada uma reforma íntima adquirindo com isso força objetivando a transformação.
Tentar diluir os sentimentos negativos é uma tarefa que tende a levar a exaustão, entretanto será sempre compensador.
É formidável saber que existe e sempre haverá possibilidade de um recomeço, o fim de um período e o inicio de outro, o que permiti a todas as pessoas pensar e converter antigos ressentimentos em algo bom, grandioso e feliz.

Jacqueline Meireles
Psicóloga/Consultora

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