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Adolescência, educação e gravidez


A adolescência é uma fase de grandes descobertas, nesta fase os sentimentos e inseguranças se acentuam junto aos desejos. Na contemporaneidade as mulheres vêem conquistando cada vez mais liberdades paralelamente vêem conquistando o mercado de trabalho, ingressando nas universidades e adquirindo maior liberdade sexual.
Maior nível cultural.
A era digital trouxe grande contribuição, acesso as noticia, bem como a difusão do conhecimento.  Então por que muitas jovens ainda engravidam mesmo com tanta informação, maior liberdade sexual e ingresso dos métodos contraceptivos?
Existem várias hipóteses...
Família pouco coesa e um leque de demandas. Apesar das informações estarem por toda parte ainda falta muita educação sexual.  Muitas adolescentes não sabem fazer uso do preservativo e poucas entendem o funcionamento do seu corpo bem como seu ciclo menstrual, ou seja, não sabem seu dia fértil.
Iniciação sexual precoce, excesso de liberdade acompanhada pela falta de responsabilidade, atrelada a normas pouco concretas...  Deve ser refletida. 
Fato é que muitas adolescentes acabam engravidando e adquirindo responsabilidade desproporcional a seu nível de maturidade, muitas interrompem e até abandonam os estudos para cuidar do filho. Deixam de viver momentos exclusivos de sua idade.
Pulam etapas, passam a ser mulher, mãe, esposa.
É essencial que os pais procurem dialogar com os filhos, fazendo-os compreender que para serem pais legais não precisam ser permissivos.  Estar próximo, interagir com os filhos adolescentes possibilita uma formação educacional eficaz e consciente. Romper com tabus e incluir o tema sexualidade na família facilita a educação sexual. Os pais devem procurar saber o que pensam os filhos acolhendo-os em seus temores e expectativas.
Não basta só dizer que o uso do preservativo é impotente, que previne inúmeras doenças e evita gravidez indesejada.
Os jovens tentam..., boicotam, protestam, buscam chamar atenção, querem saber o quanto são queridos, gostados. Sabem, têm consciência que não podem tudo, que existem normais, regras... Pedem limites.
Em meio a tantas informações alguns pais podem sentir-se perdidos e “engolidos” pela globalização.
A inversão de papeis é um ponto a se pensar, a mídia vem contribuindo significativamente com esse movimento, prega liberdade em excesso, fica os pais em inércia sem saber como frear esse tal livre-arbítrio.
Os adolescentes de hoje são mais articulados, espertos, tem mais liberdade para exercer sua sexualidade.
Apesar de terem conhecimento dos riscos que correm em relação à falta de prevenção, poucos estão cientes do tamanho da responsabilidade que uma gravidez precoce pode gerar.
Falta educação, disciplina, regras, limites. 
A preocupação em ser pai- amigo trás grandes desafios para as novas gerações, os pais podem até querer ser amigo do filho, mas sempre serão pais e exercer a paternidade não é uma tarefa das mais fáceis, demanda definir regras, limites e responsabilidades.
Filhos necessitam de atenção e respeito.
Participar da vida do filho é importante, procurar conhecer seus projetos, planos e sonhos são essenciais para o estreitamento dos vínculos afetivos, além de ajudar a criar uma atmosfera de cumplicidade, fortalece as ligações parentais.
Cientes que a Liberdade é uma conquista, não uma moeda de troca.



Jacqueline Meireles
Psicoterapeuta/Consultora

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Jacqueline Meireles
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