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Profissão: Além de amar tem de saber e o saber leva tempo

"Rubem Alves"

O mercado de trabalho tem crescido e as empresas cada vez mais têm procurado profissionais qualificados para atender as demandas mercantis. A palavra qualificação está no auge dos perfis profissionais, ao lado das aptidões, competências e habilidades.

Essas e tantas outras nomenclaturas ouvidas e pronunciadas pelas organizações têm causado certa confusão nos candidatos, afinal o que é qualificação profissional?

A qualificação é o termo utilizado para definir o investimento profissional que o individuo se submete tanto a nível emocional como intelectual, quando juntas, subsidiam a formação profissional do sujeito, aprimoram suas habilidades facilitando assim seu aperfeiçoamento para determinadas funções. 

Dessa forma possibilita não só uma colocação, um cargo a ser exercido, mas também permite uma maior integração, ao mesmo tempo em que procura atender as inegáveis demandadas do mercado de trabalho.

A qualificação profissional não é estática, ela não deve ser aceita como algo completo, visto que as informações mudam, a tecnologia avança e as profissões são diretamente afetadas por esse mundo dinâmico globalizado, ou seja, a formação é sempre atualizada. 

Alvo de criticas e questionamentos a qualificação mercantil chega provocar polemicas.

Grandes, medias e pequenas empresas buscam candidatos com boas referencias, desse modo, o investimento nos estudos, no aperfeiçoamento, na capacitação será sempre o diferencial, além disso, o pretendente deve ser dinâmico, proativo, isto é, o profissional deve buscar mais que eficiência, a eficácia no que se propõe a fazer.

Contudo ainda não é o suficiente, falta experiência de trabalho, experiência de sucesso, experiência em ser experiente...

Na análoga empresa e família encontram-se algumas similaridades e muitas diferenças, o meio empresarial deve tenta acolher o funcionário, propiciando-lhe segurança. Neste sentido ao contrario da maioria dos núcleos familiares a organização empresa não mima, ela é implacável e exigente.

As corporações sempre buscam o melhor, mesmo que esse melhor seja subjetivo, há grupos que focam no produto, outros que focam nas pessoas, neste contexto existe um grande diferencial.

O profissional que se vê como foco da empresa, onde ele é respeitado, valorizado e estimulado consequentemente produzirá mais, entende exatamente qual é a sua função, tem consciência da importância do seu serviço. 

O maior “produto” de uma empresa são seus colaboradores, são eles que fazem o empreendimento crescer, partem deles a mão de obra, as idéias e o gerenciamento, podendo ser considerado um dos maiores investimentos de uma organização.

A saúde mental deve ser prioridade nas instituições, em uma sociedade capitalista regida pelas leis de consumo nem sempre se consegue visualizar o ser humano, apenas o produto, que de algum modo movimenta o capital.

Empresas inteligentes sabem reconhecer e valorizar os seus funcionários, que por sinal são eles quem impulsionam as grandes organizações, faz ascender o produto, ‘carregam o nome da empresa’. É importante que sejam estimulados, reconhecidos e considerados.

O desenvolvimento organizacional está diretamente ligado as pessoas que nela trabalham. A avaliação de desempenho ofertada a muitos funcionários é uma das ferramentas de grande valor, contudo precisa ser bem manuseada.

É essencial que os funcionários busquem conhecer a empresa que atuam, procurem pensar em equipe, trabalhar em equipe, atitudes essas que ajudam a estabelecer confiança e formar vínculos com os demais colegas.

Não há resultado sem ação, as energias motivacionais devem ser alimentadas e estimuladas, todas essas variáveis fazem parte do processo que é continuo e desafiador, a saúde mental é o "carro chefe" que mobiliza as grandes instituições.

Espírito de equipe é aquele que visa o sucesso de todos.
 



Jacqueline Meireles
Psicóloga/Consultora

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