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Transtorno de personalidade limítrofe

Transtorno de personalidade limítrofe, também chamado de borderline, caracterizado por mudanças de humor, comportamentos e instabilidade emocional.

As relações sociais apresentem comprometimento e prejuízo. A pessoa passa de um estado de felicidade contagiante para um sentimento tristeza profundo, sem que tenha alguma causa.

Dessa forma, as emoções ficam cada vez mais difíceis de lidar e com a mesma intensidade, surge o sentimento de culpa intenso, passado o episódio.

Segundo Psiquiatra Hugo Martins, o transtorno de borderline tem sua característica atribuída na infância, a criança muito negligenciada, que sofreu muitas agressões, abusos físicos, abuso sexual, se torna um individuo inseguro, fazendo apego desorganizado. 

O medo de ser abandonado é gerador de instabilidade nos relacionamentos, grande parte dos estudos sobre personalidade limítrofe, aponta a fase infantil como premissa para  seu surgimento, não descartando a genética, além de sua maior incidência ser em mulheres.  

Como o próprio sentido da palavra diz (bordeline) a pessoa vive sempre no limite, ela supervaloriza as relações ou simplesmente desvaloriza, perde o interesse. Há idealização extrema em curto espaço de tempo, isso também  ocorre com relação ao terapeuta. 

A pessoa com transtorno limítrofe, apresenta característica, pensamentos suicidas, desvalorização do eu, desorganização emocional. Na crise de borderline, há uma grande descarga emocional, hiperagressividade, tanto para ela mesma, como para o outro.

Reconhecido como um dos transtornos mais lesivos, leva a episódios de automutilação, abuso de substâncias e agressões físicas. Além disso, cerca de 10% dos pacientes cometem suicídio.

É preciso que a pessoa tenha acompanhamento psicológico e psiquiátrico, para maior controle, domínio e segurança dos seus sintomas.





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A psicologia é uma 'ferramenta' que necessita de tempo e estudo. Mas a análise é própria de cada sujeito, qualquer pessoa pode fazer uma análise ou auto-analise, porém o maior desafio é romper com o preconceito que muitas vezes surge ligado ao julgamento.

Jacqueline Meireles
Psicóloga

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