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LUTO: Como continuar, após quem amamos partir


A dor emocional é tão intensa no luto que o coração sente fisicamente todo o sofrimento. 


A partida, os objetos deixados, as circunstâncias da morte são aspectos que devem ser considerados.


O processo não é fácil, trás vivências, que precisam ser vividas sob vários aspectos, o emocional, afetivo, o simbólico e o aspecto físico.


O familiar além de sofrer sem a presença do amor que se foi, precisa também adquirir força para se desfazer dos pertences deixados pela pessoa que faleceu.


E  como é difícil se desfazer de algo que não é seu, dar um destino digno, afetivo, aquilo que era tão presado pelo falecido. 


Os objetos não tem só o volar material, mas todo objetos carregam um valor sentimental com muito mais significado. 


Além disso, as vezes a pessoa que se foi, era aquela que tomava as decisões, que ficava a frente dos problemas, deixando quem fica com a sensação de que não conseguirá caminhar sozinho, não saberá tomar decisões acertivas. 


Mas, junto ao luto vem a oportunidade de aprender a decidir e descobrir potenciais que o enlutado nem sabia que tinha, ao mesmo tempo que a vida vai colocando desafios, também vai apontando soluções. 


Redes de apoio são importante, mas é necessário estar atento ao lado emocional, aos limites e ao tempo do outro. 


Uma das situações que ocorrem no processo de luto, no momento de se desfazer dos objetos é a família ter a sensação que está jogando fora ou se desfazendo da própria pessoa que se foi, já que os objetos são a única coisa material concreta que ficou. 


Olhar a casa sem os pertences do amor que partiu, o armário vazio sem as roupas, causa estranheza e sofrimento, mas por outro lado é necessário abrir espaço para própria vida. O processo não é fácil, trás vivências, memórias, sensações muitas vezes ruins. 


A representação física de alguém que se foi é marcada também pelos objetos que ela possuía, sendo assim passa pelo afeto.


Muitas vezes são anos de lembranças décadas a convivência, que vai exirgir uma reconstrução e resignificação emocional, um reposicionar de energia no próprio enlutado e no ambiente.



Tomar as rédeas da própria vida gera crescimento e maturudade, aprender a tomar decisões exirge muito da mente, cansa, mas também tem suas recompensas, afinal após se apropriar da própria vida se adquire um sentimento de força e superação. 


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A psicologia é uma 'ferramenta' que necessita de tempo e estudo. Mas a análise é própria de cada sujeito, qualquer pessoa pode fazer uma análise ou auto-analise, porém o maior desafio é romper com o preconceito que muitas vezes surge ligado ao julgamento.

Jacqueline Meireles
Psicóloga

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